Nem só do diploma vive o engenheiro

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Os engenheiros recém-formados atualmente no Brasil possuem sérias dificuldades em comunicação, em gestão, em trabalho de equipe, e falta atitude de empreendedorismo de liderança. Os pontos foram pautados pelo engenheiro civil e professor universitário Marcos José Tozzi durante a palestra “O perfil do engenheiro no Brasil”. Entretanto, segundo o palestrante, não são esses pontos negativos que definem o perfil do engenheiro no país, mas devem ser levados em consideração para que se reflita sobre a qualidade do profissional que está se formando. 

Nem só do diploma vive o engenheiro

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os cursos de Engenharia presenciais em 2013 formavam 60 mil profissionais por ano. Em 2014, esse número aumentou para 67 mil formandos em todas as modalidades da Engenharia. E se estima que em 2020 sejam formados 100 mil novos profissionais de Engenharia no Brasil. Números que, segundo Marcos Tozzi, também não representam um índice alto de engenheiros por habitantes. O país terá cinco profissionais para cada 100 habitantes contra 22 engenheiros a 100 habitantes na Coreia, por exemplo”, destacou o palestrante.

Ao falar da formação de novos profissionais nessa área, Tozzi lembrou que é preciso investir em várias competências, além da formação técnica. “Atualmente, diferenciais importantes para o profissional de Engenharia envolvem questões como atitude empreendedora, principalmente para ajudar em projetos sociais, investindo em cursos de extensão, nas áreas de gestão, comunicação e liderança, além de domínio de língua estrangeira, principalmente o inglês”, aconselhou o engenheiro.

Fonte: http://www.mutua.com.br

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